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STRESS NO TRABALHO





No mundo globalizado, com a presença massiva da robótica e da inteligência artificial, fica cada vez mais difícil a competição do homem com a máquina. Felizmente na atualidade muitas funções ainda são exercidas exclusivamente pelo homem e é dele que precisamos cuidar, pois o maior capital de uma empresa são os seus colaboradores.

Como temos diferenças físicas entre nós, também as temos do ponto de vista psicológico.


Antes de considerarmos as causas e efeitos do stress no trabalho, vamos analisar os principais tipos de personalidade de colaboradores frente ao trabalho, que podem variar desde os super tímidos aos histriônicos, ou seja, aqueles que gostam de aparecer, os exibicionistas.


Temos colaboradores talentosos e motivados, como o nome indica, são excelentes colaboradores. Em seguida, temos colaboradores que são suscetíveis ao incentivo e necessitam de autonomia na execução de suas funções.


Outros tipos de colaboradores são aqueles curiosos ou questionadores - como o nome indica, questionam tudo, apenas pelo prazer de questionar.


Em seguida, temos colaboradores solucionadores de problemas – “você vem com o milho, ele já vem com a pamonha”. São os mais valiosos.


Temos também os colaboradores inspiradores, que são aqueles que deixam suas tarefas para a ajudar os colegas, muitas vezes prejudicando a si mesmos.


Temos ainda os colaboradores dramáticos que, diante de qualquer tarefa, dramatizam-na, colocando obstáculos julgados por si dificultosos.


Temos ainda os colaboradores explosivos, que apresentam pouca resistência à pressão e frustração.


Em seguida temos os colaboradores competitivos, que são aqueles que têm uma produtividade há nível egoístico, em detrimento de toda a equipe.


Finalmente, temos os colaboradores procrastinadores – iniciam seus trabalhos e não os concluem no prazo estipulado, prejudicando-se e não permitindo que a equipe conclua suas tarefas.


Com tantos tipos diferentes de colaboradores dentro de uma mesma equipe, há necessidade de ferramentas práticas que incentivem a autonomia, diminuição da burocracia, tornando a jornada de trabalho mais produtiva e eficiente. Disto isto, aumentam os lucros e há uma conciliação mais efetiva entre a vida pessoal e a profissional.


Agora vamos analisar causas de stress emocional. A principal causa é o excesso de tarefas com uma carga exagerada de trabalho, pressão de produtividade e exiguidade de tempo.


Outra causa é a falta de colaboração da chefia e/ou dos colegas de equipe, inclusive com explicações não bem explícitas das tarefas. Outra causa de stress é o ambiente de trabalho inadequado, com sonorização, iluminação, entre outros, não condizentes para a concentração dos colaboradores.


Outra causa é a desarmonia do grupo de trabalho, imperando comentários inadequados, fofocas, ruídos, etc.


Outra causa é a instabilidade do emprego e políticas de progressão de carreiras insatisfatórias, não correspondendo a expectativas individuais e do grupo.


Outra causa é a preocupação financeira frente à instabilidade política e econômica da empresa e do país.


Podemos citar ainda a baixa qualidade do padrão de vida do colaborador ou ainda a baixa escolaridade de formação acadêmica não compatível com a função exercida.


Outra causa muito frequente é a desarmonia familiar e/ou conjugal.


Doenças físicas e psíquicas são componentes frequentes de stress emocional. Dores articulares, de cabeça, enxaquecas, por exemplo, provocam continuamente incômodo físico e acabam por levar ao stress emocional.


Finalmente, vamos considerar como forma mais grave de esgotamento físico e mental profundo, gerando incapacidade e ideações suicidas que caracterizam a Síndrome de Burnout. Segundo a Dra. Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo da USP, esta síndrome tem início progressivo em pessoas exigentes com o trabalho, que, com o passar o tempo, desenvolvem perda da realidade, frustração, perda de prazer nas tarefas que executa, fazendo-as mecanicamente. Tornam-se embrutecidas, críticas e desligadas. Surgem sintomas psicossomáticos, como dores de cabeça, de estômago, insônia, urticárias, chegando a um quadro de depressão progressiva, podendo culminar ao autoextermínio. Como vimos, é um quadro evolutivo, que requer tratamento psiquiátrico e psicológico, requerendo afastamento prolongado.


Visto isso, vamos recomendar alguns tópicos para prevenir e/ou refrear o stress emocional.


Aqui a primeira recomendação é que lidamos com pessoas de personalidades diferentes, anseios próprios e expectativas diferentes e não com máquinas.


Procurar conhecer os componentes da equipe a fim de lidar com suas potencialidades, seus anseios e diferenças individuais.


Importante ainda é dar autonomia aos membros da equipe, diminuindo a burocracia e mantendo o ambiente o mais salutar possível.


Outra recomendação é não sobrecarregar os membros da equipe em relação a tarefas, produtividade e prazos.


Apesar de evitar a sobrecarga, há necessidade de manter um controle sobre a equipe, porém sem excessos.


Outra importante recomendação é que as tarefas devam ser explicadas de uma maneira que todos possam compreendê-las.


Enfim, volto ao primeiro item; estamos lidando com pessoas de diferentes culturas e personalidades.


Encerrando, faço uma reflexão futura – as máquinas progressivamente vão substituindo as tarefas do homem, mas temos que lembrar que toda máquina é operada pelo homem, o que significa que o homem, com todas as suas fragilidades, terá sempre sob seu controle a máquina e por isso precisamos cuidar melhor e cada vez mais de nossa saúde física e mental.

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